Nacional - 2017
Mutilation Records
Deathgeist foi originada em São Paulo, por uma fusão de músicos já experientes, e, de uma boa bagagem no gênero Thrash Metal: Adriano Perfetto e Victor Regep (ambos ex - Bywar, lendária banda de SP), Maurício (Cliff) Bertoni (ex - Voiden e Mystic) e Goro Disbilief, se reúnem nessa formação e não negam suas influências e origens. Os aspectos são bem evidentes, pois o resultado não seria melhor, no que resultou em um ótimo registro que agradará os amantes da vertente Thrash Metal. Nesse sentido, o competente Thrash de Deathgeist, foca em temas decorrentes, abordando - os de forma tradicional e com uma pegada bem legal, horas nos remetendo ao Metal Alemão e o Americano, presentes no gênero Thrash.
Deathgeist, sendo seu primeiro registro, veio intitulado com próprio nome da banda, e, a receita aqui é bem simples, as energias frenéticas empregadas nas composições dão todos os subsídios para os amantes se divertirem com cada riff fraseado e sujo, e, solos bem encaixados na execução das harmonias criadas pela dupla de “Guitarmens”, e, sem contar os vocais rasgados e esmerilhados de A.Perfetto, que nos remete muito nos tradicionais Metal americano e europeu.
O álbum foi gravado, mixado e masterizado no Deathgeist Studios em Sorocaba/SP, entre os meses de Janeiro e Abril de 2017,exceto as faixas do vocal que foram gravadas no Aquarela Musical Studio do Maurício Nogueira, com produção, mixagem e masterização de Adriano Perfetto.
Toda arte desenvolvida no álbum traz a assinatura de Manoel Hellsen da MH Design, fotos de Nowhere Man, onde toda sua maquiagem, apresenta de alguma forma as composições presentes no pacote de “Deathgeist”, vem recheado de nove faixas, sendo uma delas uma (intro), que abre os serviços do petardo, a mesma foi tirada do (filme Poltergeist 2, trilha sonora criada por Jerry GoldSmith - 1886), que nos dá um clima bem bacana, já cedendo espaço para as faixa “Thrash Metal Fire”, que vem pegando fogo com seus riffs ríspidos carregado de refrões pegajosos (quando percebemos estamos cantando junto).
A seguinte fica a cargo de “Day of No Tomorow”, com uma levada envolvente.As harmonias bem sacadas e a canção nos remetem influências do Thrash Metal Europeu (a mesma faixa teve a participação do músico Hugo Golon, batera da banda Cemitério). Na terceira faixa temos a “Captured by Hell”, que tem uma linha mais agressiva com acordes ultra-rápidos, mas horas ela caminha para um lado mais cadenciado, mas sem deixar a acidez de lado.
E sem perder esta linha temos outra porradeira do álbum, falo de “Ghost of Torture”, uma saraivada e aqui também as influências alemãs estão muito presentes no desenvolvimento da canção.A voz de A. Perfeito se encaixa como uma luva nas harmonias. A paulada é seguida por “Death Razor”, que soa como hino, os jogos de vozes nos refrões são um destaque a parte em todo o conjunto presente na faixa, fora os acordes e solos executados pela dupla de (Guitarmens), que ao lado da cozinha trabalham muito bem, dando uma ótima rítmica a canção.
Outra que soa muito bem é a “Mass Holocaust”, no bom e velho estilo (me lembrando muito de Destruction), ótimas bases criadas na construção das melodias. “Where Evil Rules” e “Witching Spirit” são as responsáveis de fechar o serviços de petardo. Elas em si são ótimas canções em seus andamentos, fechando o álbum de uma forma bem consistente.
Bom, não tem muito que falar, o álbum lançado pela banda Deathgeist é voraz, bem executado e técnico, pois esse registro tem a mão de excelentes músicos e que cabe a você ter a oportunidade de escutar e tirar suas próprias conclusões, pois a mim agradou muito. Parabéns Deathgeist por este belo registro!
Tracklist
1. Intro (trilha sonora de Poltergeist 2)
2. Thrash Metal Fire
3. Day of No Tomorow
4. Captured by Hell
5. Ghost of Torture
6. Death Razor
7. Mass Holocaust
8. Where Evil Rules
9. Witching Spirit
Deathgeist
Adriano Perfetto - vocal e guitarra
Victor Regep - guitarra
Maurício (Cliff) Bertoni - baixo
Goro Disbelief - bateria
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