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Andre Santos

LETHAL STORM - Manipulated Minds entre os melhores lançamentos


Nacional

Independente

Lançamento 2018

De fato, o Brasil é um grande paiol de bandas de Metal Nacional, e, o céu não é o limite para essas bandas, que expressam agressividade musical, que transita pelos estilos mais extremos. E, o ano de 2018 promete, devido alguns lançamentos chegando ao nosso conhecimento, especialmente de nosso Metal “brazuca”.

E os tempestuosos campineiros do quinteto LETHAL STORM, está presente dentre esses lançamentos com o seu primeiro álbum “Manipulated Minds”, que deixa bem claro a que veio. O disco transita entre o vigoroso Death Metal, principais influências da banda, mas também “bebe” das linhas mais modernas e atuais do Thrash Metal, o que eleva o nível do “full-Lenght”. Claro com uma boa dosagem de agressividade, umas das principais características do quinteto expõe em suas harmoniosas melodias.

Manipulated Minds foi produzido, mixado e masterizado por Guilherme Malosso e Yuri Carmago, ao lado da própria banda LETHAL STORM, gravado no Estúdio RG, para que tudo fosse levado a nível absurdo. E, o resultado não poderia ter sido melhor, pois o disco soa de uma timbragem bem seca e definida deixando as canções bem pesadas e harmônicas, onde as melodias se fazem presentes dentro de tanta agressividade. E a arte gráfica desenvolvida pelo autor Jean Michel da Designations Artwork, dá o reforço necessário para demonstrar toda a brutalidade presente no disco.

O disco apresenta onze composições cheias de energias, e ao mesmo tempo carregadas de camadas e camadas de riffs pesados e grudentos, o que nos leva a ficar envolvidos do começo ao fim. E uma das faixas responsáveis a deixar você já preso na audição, fica a cargo do espanco da faixa título do álbum “Manipulated Minds”, que se destaca por sua densa brutalidade de andamento. Destaque para o trabalho da cozinha, baixo e bateria estão bem energética, com boas mudanças de ritmo, fora os vocais de Douglas Mota, que transita entre o Thrash Metal e os guturais do Death Metal, dando um bom início ao “pacote”.

Agora a estilingada fica por conta da destruidora “As Another Day Begins”, carregada de riffs esmagadores, acompanhados de Blast Best insanos, que são de se pegar na veia. “Where's The Respect” soa tão explosiva e tem um ótimo trabalho entre bateria e baixo, ditando os compassos rítmicos ensurdecedores, os jogos de vozes empregados na condução são incríveis.

Em seguida, temos um trabalho de riffs (o que chama muita atenção) bem envolventes que se sobrepõe muito bem em “Psychopath”, onde apresenta uma linha mais groovada, porém carregada de muita energia.

Seguindo, temos uma verdadeira porrada (que não se preocupa em poupar seus tímpanos) “Chemical Slave”, que soa feroz e sedenta de fome, e, a principal fonte é você, onde sua química energética será ativada por tanta energia emanada nessa canção. E seguindo as tijoladas dadas nos tímpanos, temos outra que não foge muita da linha da anterior, falo de “Mass Annihilation”, que apresenta um trabalho bacana de guitarra e baixo na introdução, mas logo ganha um espanco violento, riffs e acordes brutais são jogados na condução se unindo aos surdos da bateria (que soam como trovões), fora os refrões grudentos, aliados solos rasgados.

A sétima faixa do álbum, fica por conta de “Disorder”, que podemos citá-la como uma das mais calmas do “pacote”, mas sem perder a essência da brutalidade imposta pela banda, o feeling da composição é mais arrastado, porém o peso extremo está presente, fora que os trabalhos melódicos se destacam em suas cordas.

“Violence”, outra que se destaca muito por todo o conjunto lírico presente na composição e novamente os vocais de Douglas Mota, se destaca muito, aliás, o cara conduz o disco por inteiro de forma bruta, que se casa muito bem com a dinâmica presente da banda, como nas linhas melódicas, que o mesmo manda muito.

Na sequência, temos a nona faixa “Corruptos”, uma das faixas presentes voltada a nossa língua pátria. A mesma trás uma linha gostosa de se ouvir, no que dá um certo alívio nos tímpanos (rs…) não se engane, a faixa é porradeira e transmite toda a insatisfação de nosso País, através de sua mensagem composta.

Já a décima canção, apresenta ótimas melodias evidenciando a canção e destacando-a do restante do álbum, trazendo um clima bem interessante ao pacote de Manipulated Minds, falo de “Blood Storm”. E para fecharmos o disco, (antes que eu fique surdo) temos a “Words Of Mankind”, porradeira, trituradora de moleira na medida certa. Ótimos feelings estão presente na condução da composição, solos bem harmoniosos ganham destaque, juntamente ao conjunto da cozinha que se destaca.

Com certeza, a banda Lethal Storm chegou com os dois pés na porta, demonstrando que o quinteto tem potencial para apresentar ótimos registros, e, a prova maior está aí presente em seu álbum Manipulated Minds. O álbum é uma boa pedida para qualquer Metalheads, ter em sua coleção.

Tracklist:

1. Manipulated Minds

2. As Another Day Begins

3. Where’s The Respect

4. Psychopath

5. Chemical Slave

6. Mass Annihilation

7. Disorder

8. Violence

9. Corruptos

10. Blood Storm

11. Words Of Mankind

Lethal Storm, composto por:

Douglas Mota - vocal

Diego Mota - guitarra

Cléber Zeferino - guitarra

Haroldo Sanchez - baixo

Fabio Luiz - bateria

Acompanhe o Lethal Storm em:

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