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By Wargods Press
O guitarrista Valério Exterminator, membro fundador do HOLOCAUSTO e hoje envolto em novos projetos após o término da banda, tem nos fornecido um diário sobre o álbum “Diário de Guerra”, lançado no final de julho pelo selo americano Nuclear War Now. Com a formação do clássico “Campo de Extermínio”, de 1987, a banda mineira até então formada por Rodrigo Führer (vocal), Valério Exterminator (guitarra), Anderson Guerrilheiro (baixo/vocal) e Armando Nuclear Soldier (bateria) criou um dos melhores álbuns do Metal extremo de Minas Gerais com “Diário de Guerra”. O término da banda não impediu que a recepção fosse estrondosa em todo o mundo, com resenhas favoráveis em diversos sites e revistas. Na primeira parte do diário, Valério relatou todo o processo que envolveu o retorno do HOLOCAUSTO a cena, desde o lançamento de “De Volta ao Front” em 2006 até a volta da formação original.
Leia a primeira parte do texto:
As páginas de “Diário de Guerra”, apesar de finalizadas em 2010, com a formação de trio com Anderson Guerrilheiro (baixo/vocal), Guilherme Fury (bateria) e Valério Exterminator (guitarra) foram reescritas a partir de 2015, com a formação original: Rodrigo Führer (vocal), Valério Exterminator (guitarra), Anderson Guerrilheiro (baixo/vocal) e Nedson Warfare (bateria). Com essa formação, em 2017, a banda decide registrar “Diário de Guerra”, agora com novos arranjos. Porém, logo após o show em Lima (Peru) em maio de 2017, o baterista Warfare anuncia sua saída da banda para o final do ano. Com essa notícia a banda se viu numa encruzilhada e foi obrigada a analisar a situação: “Gravar um disco com um baterista que sairia da banda no dia seguinte da gravação? Perder o investimento de tempo e dinheiro, nas cinco músicas gravadas? Quem o substituiria?”.
Ouça “Diário de Guerra”:
De qualquer forma a banda decidiu que continuaria a cumprir a agenda de shows e esperaria o momento certo para definir o que seria feito. Segundo Valério, “a relação entre os integrantes passou a ser de desconfiança, de um lado a desconfiança que o baterista poderia decidir não cumprir a agenda de shows, e da parte dele, que a banda poderia decidir que “Diário de Guerra” seria gravado por outro baterista.”. Com esse clima ruim, somado ao desgastante relacionamento, entre o vocalista e Valério, o guitarrista decide então montar uma banda paralela, com objetivo de se afastar dos desentendimentos da banda, e criar um clima mais agradável com outros músicos. Valério dá mais detalhes: “Consigo o contato do baterista Armando Nuclear Leprous Soldier (Sarcófago, Holocausto, Mutilator), e então decido criar o BHell. O Bhell seria um projeto com Cassito (Wicth Hammer/vocal), Ricardo (Mutilator/baixo), Armando (bateria) e eu guitarra. Naquele momento o Mutilator não havia voltado à cena, e Armando estava sem tocar em banda, desde o final dos anos 80. Então após Armando aceitar meu convite para entrar no BHell, eu o perguntei se haveria disponibilidade de ensaiar com o Holocausto, pois o Warfare sairia em dezembro. Ele disse que sim.”.
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Dessa forma as respostas surgiram sobre quem gravaria “Diário de Guerra”. Então mais uma vez, foi necessário fazer novos arranjos para as músicas, e em setembro de 2018, a formação clássica entra em estúdio para enfim gravar o álbum. Na próxima nota Valério contará como foram gravações de “Diário de Guerra” e os motivos que culminaram com o encerramento das atividades da banda.
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