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Foto do escritorMaria Correia

Dead Fish toca em Porto Alegre dia 4 de dezembro com turnê “20 anos Zero e Um”



O lançamento do álbum “Zero e Um”, em 2004, foi um marco na carreira do Dead Fish. E também do cenário rocker brasileiro, já que a banda capixaba aproveitou a oportunidade de estar em uma gravadora com recursos, a Deck, para levar seu hardcore melódico de discurso consciente a um maior número de pessoas. Sucesso de público e crítica, o registro colocou o grupo entre os grandes da música nacional.


Para celebrar o feito, o quarteto idealizou a turnê “20 anos Zero e Um”, em que celebra as duas décadas de seu quarto disco. A gira tem data em Porto Alegre dia 4 de dezembro, no Opinião (José do Patrocínio, 834). No repertório, clássicos desse trabalho que, até hoje, fazem a alegria do público, como ‘Zero e Um’, ‘Queda Livre’, ‘A Urgência’, ‘Tão Iguais’, ‘Você’ e ‘Bem-Vindo ao Clube’.


A abertura é da Trash Generator, de Montenegro.


ABLAZE PRODUCTIONS APRESENTA: 

DEAD FISH TOUR 20 ANOS e ZERO E UM

Onde: Opinião (José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa, Porto Alegre/RS)

Quando: 4 de dezembro, quarta-feira, a partir das 19h

CRONOGRAMA:19h00 – Abertura das portas20h00 – Trash Generator21h00 – Dead Fish

INGRESSOS:Venda Online via Sympla em até 12x no cartão ou boleto:https://bileto.sympla.com.br/event/98688


Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia – Porto Alegre). Horário funcionamento: das 10h às 22h.


VALORES:

1º lote > Meia-entrada R$ 60,001º lote > Solidário R$ 70,001º lote > Inteira R$ 120,00

2º lote > Meia-entrada R$ 70,002º lote > Solidário R$ 80,002º lote > Inteira R$ 140,00

3º lote > Meia-entrada R$ 80,003º lote > Solidário R$ 90,003º lote > Inteira R$ 160,00

4º lote > Meia-entrada R$ 90,004º lote > Solidário R$ 100,004º lote > Inteira R$ 180,00

5º lote > Meia-entrada R$ 100,005º lote > Solidário R$ 110,005º lote > Inteira R$ 200,00

* Para o benefício da meia-entrada para estudantes (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.


Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

* 50% para doadores regulares de sangue: Lei Estadual n° 13.891/12 – obrigatória apresentação de documento oficial válido e expedido pelos hemocentros/bancos de sangue.

** Solidário: Valor reduzido mediante doação de 1kg de alimento não-perecível no dia do show ou apresentação da carteira de vacina contra Covid-19.

** Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

DISPONÍVEL PARA QUALQUER PESSOA.


DEAD FISH

Tudo começou quando, no início dos anos 1990, cinco amigos sem muita pretensão montavam uma banda, intitulada “Stage Dive”. A ideia era andar de skate e levar um som com covers de bandas já consagradas no punk rock internacional. Das versões de Bad Brains, Dead Kennedys e Ramones, o grupo passou a compor suas próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. É quando surge o nome definitivo: Dead Fish. Consagrada como um dos principais representantes do hardcore no Brasil por seu discurso político progressista, a banda aborda, na maioria de suas letras,  saúde e educação pública, além de denunciar, sem meios termos, a desigualdade, desonestidade, preconceito, hipocrisia eviolência no país. 


Com quatro anos, duas demo tapes e alguns shows pelas cidades capixabas, aparece a oportunidade de assinar com uma gravadora independente, lançando, em 1998, o primeiro álbum. Assim, contrariando as expectativas de qualquer disco independente, “Sirva-se” vendeu mais de 10 mil cópias em apenas um ano de divulgação. Em seguida, a fim de produzir e distribuir um CD por si só, a banda montou, em 1999, a “Terceiro Mundo Produções Fonográficas”, que deu vida aos próximos três trabalhos da banda: “Sonho Médio” (1998), que entrou para a história do hardcore nacional; “Afasia” (2000) e “Ao Vivo”, uma compilação de seus três primeiros álbuns, gravada em 2002 no Hangar 110, o ‘berço’ do hardcore em São Paulo. 


Em 2003, pela gravadora Deck, o Dead Fish entrou em estúdio para gravar “Zero e Um”, seu quarto disco, lançado em 2004. Responsável pela maior vendagem da banda, o álbum alcançou mais de 30 mil cópias em apenas um ano de lançamento. Também em 2004, ganhou projeção nacional ao receber o VMB de Banda Revelação e lançou, em parceria com a MTV, seu primeiro DVD, o “MTV Apresenta Dead Fish”. Em 2006, ainda pela Deck, surge um novo material, intitulado “Um Homem Só”, com sucessos como “Oldboy”, “Destruir Tudo de Novo” e “Obrigação”. No ano seguinte, o grupo fez sua primeira turnê fora do Brasil, com cerca de vinte shows entre Alemanha e República Checa.


Dois anos depois, em 2009, saiu o sétimo álbum, “Contra Todos”, que trouxe ao Dead Fish mais um VMB, dessa vez, na categoria de Melhor Banda de Hardcore. Para comemorar vinte anos de carreira, em novembro de 2011 gravaram, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, seu segundo DVD, “Dead Fish 20 anos”, com músicas de diferentes fases e participações especiais de amigos. 


Além de diversas turnês como headliner, o Dead Fish já abriu shows para grandes nomes do punk rock e hardcore internacionais como Bad Religion, Ignite, Pennywise, Rise Against e Shelter. 

Com o apoio dos fãs em projeto de financiamento coletivo, o Dead Fish bateu, em 2014, um dos maiores recordes do Catarse. Com isso, lançou em 2015 o álbum “Vitória”, que traz, entre as 14 faixas, sons conhecidos da audiência, como a faixa-título, “912 passos” e “Selfegofactóide”. 2016, o ano em que a banda comemorou 25 anos de toda essa trajetória, começou com o pé direito, com datas no Chile — passando por Coquimbo, Santiago, Talca e Valparaíso —, além de rodar por todo Brasil com a turnê comemorativa e finalizar o ano com um registro em DVD da turnê de 25 anos, gravado no Audio em São Paulo, para 3.500 pessoas com lotação máxima. 


Em 2017, a banda lançou o DVD “XXV” e voltou à estrada, divulgando o trabalho por todo o País. Em 2019, retornou à gravadora Deck e lançou “Ponto Cego”, oitavo álbum de estúdio de sua carreira. Com produção de Rafael Ramos e mixagem de Bill Stevenson (All, Black Flag, Descendents, entre outros) o disco logo atraiu atenção com seu primeiro single, “Sangue Nas Mãos”. Uma vez lançado — com direito a mais um show na Audio com lotação máxima — o registro agradou público e crítica, atraídos pelo discurso direto que acusa os desmandos sociopolíticos de “golpe a golpe” e um apurado instrumental.


O ano de 2020 começou com a turnê de divulgação do então mais recente álbum, “Ponto Cego”. Porém, devido à pandemia de Covid-19, os shows foram cancelados e a banda se manteve em isolamento. 2021 foi marcado pelos 30 anos do Dead Fish. A turnê em comemoração às três décadas estava programada, mas, com o agravo da pandemia, não pôde ser lançada. No entanto, para suprir a ausência de shows, naquele ano, a banda realizou algumas lives. Já em dezembro, com a retomada dos eventos presenciais, a banda retornou aos palcos e finalizou o ano com algumas apresentações. 


Em 2022, o Dead Fish lançou a tão esperada turnê em comemoração aos 30 anos de história no cenário musical brasileiro. Intitulada “30+1” e celebrando os 31 anos do Dead Fish, foram realizadas mais de 150 apresentações ao longo de 2022 e 2023, por todas as regiões do Brasil e pela Europa — Alemanha, Inglaterra, Portugal e Irlanda. 


Em 2024, a banda lançou seu décimo álbum de estúdio. “Labirinto da Memória”, pela gravadora Deck. Rodrigo comenta sobre o registro; “Fiz 50 anos e não queria ficar remoendo as memórias como algo nostálgico, mas sim como um ‘zine’ de coisas boas e ruins que aconteceram tanto comigo como com quem vive em nossa época”, diz Rodrigo. A parte sonora do álbum traz o punk e o hardcore, a essência da banda, com produção de Rafael Ramos e Ricardo Mastria.


Fonte: Homer Press


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