Escarnium: a brutalidade do álbum 'Interitus', lançado pela Cianeto Discos

A banda brasileira de Death Metal ESCARNIUM teve seu segundo álbum, “Interitus” (2016), lançado no Brasil pelo selo Cianeto Discos. Disponível em CD no formato jewel case, o trabalho destaca a essência do grupo, mesclando influências do Death Metal clássico norte-americano com o europeu. A produção do álbum contou com J.B. van der Wal, responsável pela mixagem e masterização, enquanto as gravações foram realizadas por Marcos Franco e Marcos Cupertino. A formação da banda na época contava com Victor Elian (guitarras e vocais), Vitor Giovanni (baixo e backing vocals), Maurício Souza (guitarras) e Nestor Carrera (bateria), sendo o baterista o único este line-up a permanecer na banda atualmente.

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Tido como uma evolução do debut “Excruciating Existence” (2012), “Interitus” traz riffs esmagadores e grooves intensos, alternando entre passagens rápidas e explosivas e trechos mais lentos e atmosféricos. Com forte influência de nomes como Incantation, Immolation e Vomitory, o álbum transborda peso e visceralidade. De acordo com resenhas da imprensa especializada, músicas como “Starvation Death Process”, com pouco mais de seis minutos, destacam-se pela complexidade e progressão dos riffs. Já faixas como “Radioactive Doom” focam numa velocidade acima da média. O vocal gutural de Victor Elian é muitas vezes comparado com John McEntee (Incantation), enquanto o baterista se destaca pela versatilidade, com uso frequente de pedal duplo. De modo geral, o ESCARNIUM foca em construir uma atmosfera sombria, nos moldes do Death Metal old school.

O site Voices From the Darkside definiu bem a essência de “Interitus”: “Com “Interitus”, a banda atingiu um nível de composição acima da média... ‘Starvation Death Process’ é, provavelmente, a melhor faixa do álbum, repleta de majestosos riffs e melodias insanas. Já ‘The Gray Kingdom’ e ‘100 Days Of Bloodbath’ destacam-se, trazendo intensidade e morbidez únicas. A produção é a mais profissional da carreira do Escarnium, mantendo o som cru e violento que é a marca registrada do grupo.”