The Anger: Novo álbum é disponibilizado nas plataformas digitais

Já está disponível em todas as plataformas digitais o segundo álbum da banda THE ANGER, intitulado "Tales from the City - Part 1". Ele é resultado de um intenso trabalho do trio mais produtivo do Heavy Metal nacional do último ano: Rafael Orsi (guitarra, baixo e vocal), Fábio Moysés (bateria) e Aivan Moura (vocal e teclados). Entretanto, desde o lançamento do debut “Through Love, Anger, Pain and Sorrow” no início do ano passado, a sonoridade do grupo tem se renovado, agregando nossas musicalidades e experiências. Esta diversidade musical já foi o foco do EP de cover “Quarantine Sessions”, que trazia versões de nomes tão díspares quanto Adele, Celtic Frost, The Plasmatics, Scorpions e Billy Idol.

A lindíssima e inspirada capa do álbum é uma criação das artistas Marina Gonçalves e Kell Candido, enquanto o encarte foi trabalhado por Marcelo Briani, e fotos creditadas à Casa 4 Estúdio. Para abrilhantar ainda mais o disco, a banda conta com duas participações especiais: Simone Santos em “Silence is Shame” e Yuri Simões (Aeon Prime) em “Fire Burns Tonight”. Para entender melhor esta gama tão grande de influências, Rafael Orsi elaborou um resumo de cada música, onde comentou não somente sua musicalidade, mas também sobre suas aspirações literárias, geralmente inspirada em problemas sociais. O THE ANGER também agendou para o dia 12/04 o lançamento de um novo lyric vídeo, para a faixa “Losing my Beliefs”, que será disponibilizado em: https://youtu.be/I4Shcg2MDuU.

Confira:

“Mr. Nobody”: Um blues cuja letra aborda o tema da pobreza, sobre como as pessoas pobres são ignoradas e impedidas de avançarem na vida em todos os sentidos.

“Ghosts”: Um shuffle com a letra inspirada nos moradores de rua, na fome, e no abandono. "Não estou pedindo muito, você pode me alimentar?".

“Kick All the Asses”: Um shuffle acelerado em que a letra fala sobre pessoas que não se importam com o futuro e só querem festejar, egoístas que se acham o centro do mundo.

“Silence is Shame”: Música mais calcada no Hard Rock setentista com a letra inspirada no caso da menina Ágata Felix. Um protesto contra a opressão da polícia sobre o povo da periferia e da favela. A música tem uma mudança brusca e acaba de forma inesperada simbolizando como a vida da menina Ágata foi terminada também de forma abrupta pela violência policial.

“Fire Burns Tonight”: Rock acelerado da escola Motörhead e conta com a participação de Yuri Simões (Aeon Prime), tocando no segundo solo e partes do duelo de guitarras. A letra foi inspirada nos relacionamentos relâmpago promovido por aplicativos, mostrando uma pessoa que está disposta a fazer de tudo para convencer a outra a transar.

“I Walk Alone”: É uma música que transita por estilos musicais. Contando com trechos que vão do Country ao Heavy Metal. A letra foi inspirada em pessoas que se relacionam com outras, mas nunca encontram a alma gêmea e permanecem sozinhas, mesmo estando rodeadas por muitos.

“Take me Back”: É a balada do disco, que fala sobre a dor de ter perdido alguém muito próximo, sem conseguir seguir a vida. Inspirada em tantas mortes dos tempos atuais.

“Vote for Me”: É uma crítica direta a todos os políticos que estão preocupados apenas com eles mesmos, em ter cada vez mais dinheiro e poder. A música está mais próxima do Heavy Metal tradicional.

“Unstoppable Power of Nature”: Tem o instrumental inspirado no Rock dos anos 60 e 70, mas com uma timbragem mais atual. A letra conta a história dos trabalhadores que cancelam a própria vida em nome do trabalho, para dar mais dinheiro para seus superiores e não ter reconhecimento. Pessoas que acabam não aproveitando a família e filhos em nome do capitalismo.

“Losing my Beliefs”: Um Rock com ritmo de Jazz lento. A letra fala sobre a triste história de muitos brasileiros que precisam roubar para alimentar os próprios filhos e acabam presos, sob a ótica das crianças. "Cedo na vida eu entendi, dinheiro vale mais que a vida".